Pierre Levy e Alain Coulon: inteligência coletiva e vida de estudante
06/08/2018
Olá pessoal! Hoje fecharemos nosso conteúdo falando sobre esses caras super interessantes.
Pierre Levy estudou a cibercultura e traz pra gente a mudança na educação por meio do uso de tecnologias. Ele mostra que o aluno costumava acreditar em tudo que o professor passava e era orientado principalmente por um livro que este indicava, a mudança mais importante nesse sentido é que com a internet e o acesso a outras tecnologias hoje o aluno recebe informações de vários lugares, tendo condições inclusive de discutir no mesmo patamar de igualdade com o professor.
Também, é necessário tomar cuidado já que nem toda informação é confiável, então é necessário procurar em fontes certas. Vimos na sala esse vídeo massa sobre o assunto, se liga:
Já sobre Alain Coulon o mais importante foi sua inovação a respeito do processo de entrada e permanência na universidade. Ele fala que “A entrada na Universidade de nada serve se não for acompanhada por um processo de afiliação, ao mesmo tempo, institucional e intelectual”. Isso significa que o aluno tem que se sentir parte dela. Também, a entrada na universidade é dividida em alguns períodos que primeiro têm-se o encantamento de cada um com relação ao local, depois um estranhamento com relação a regras e em como funciona ( é aquele tempo que ele percebe que nem tudo são flores), depois um período de aprendizagem com relação às próprias regras e por último uma época chamada de tempo de afiliação (aquela que o aluno se sente parte da universidade de fato). O estudo é recente e é importante no sentido de propor às universidades formas de evitar a evasão no primeiro ano, aquela mais comum.
Além disso, com relação à UFSB várias medidas contra a evasão no primeiro ano propostas por esse francês foram adaptadas, como a utilização de currículos mais maleáveis e a formação continuada de docentes.
Bom, finalizamos assim nossa gama de assuntos de Universidade e Sociedade galera! Até mais!